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12-03-2012

BE acusa PS de votar alargamento da concessão das águas sem estar informado.


O PS está debaixo de fogo pelas votações do alargamento da associação de municípios do Carvoeiro e da extensão do contrato de ...

O PS está debaixo de fogo pelas votações do alargamento da associação de municípios do Carvoeiro e da extensão do contrato de concessão por mais 10 anos. A votação contra na Assembleia Municipal depois do sim na vereação está a motivar as críticas do Bloco de Esquerda que fala dos casos de Ílhavo e Aveiro como dois exemplos de como a política não deve funcionar em que o PS justificou o sim na autarquia com falta de tempo para perceber a proposta e justificar o sentido de voto.

“É gravíssimo porque os vereadores do PS, em Ílhavo, disseram que não tinham tido tempo para ler e então votaram a favor. Há um homem condenado à morte, não temos tempos para analisar o processo e então mato-o. Esta é a posição do PS na Câmara de Ílhavo e na de Aveiro também votou a favor. O PS tem um discurso contra mas vota a favor. Isto está sempre a acontecer em Aveiro. O discurso não chega. Votar contra no órgão deliberativo depois de votar a favor no executivo é igual a zero”, disse Ivar Corceiro no programa Canal Central.

Eduardo Feio, presidente da concelhia socialista de Aveiro, diz que essa discrepância de votações não é assim tão habitual e que este dossiê exige, mesmo, tempo de estudo. Alerta para os perigos de futuro com a possível privatização da empresa Águas de Portugal. “Esta questão tem a outra dimensão importante em que é importante o máximo de trabalho político contra ela. Tem a ver com a privatização da Águas de Portugal. É um atentado. Em Aveiro, o processo devia ter sido conduzido de outra forma”.

António Salavessa, do PCP, reagiu e acusa o PS de ter permitido abertura para esse quadro de privatização. “Pode fazê-lo porque o PS permitiu a alteração constitucional”. Sobre a gestão das águas à escala regional, Salavessa admite que enferma de diversos problemas desde logo pela forma como se transaciona desde a captação até ao consumidor. “As mais-valias geradas deveriam ser menores e sendo maiores não revertem para o interesse público mas para o interesse privado. Atualmente, a água é paga ao Sistema do Carvoeiro pela ADRA a valores na ordem dos trinta e poucos cêntimos e as pessoas estão a pagar 6 ou 7 vezes mais só porque passam em canos concessionados até chegar às torneiras”.

Manuel Coimbra, do PSD, salienta que o Município tratou de salvaguardar algumas garantias ao nível dos consumos mínimos. Falava do caso do Município de Barcelos a quem está a ser reclamada uma indemnização milionária. “Como pudemos ver na projeção. Há redução de caudais e Aveiro é um dos municípios mais consumidores e a perspetiva é da cidade continuar a crescer havendo aumento de consumo de água. A solução sobre os caudais contratados parece-nos ajustada à realidade e precave o futuro. Este alargamento da captação a mais concelhos e alargamento do serviço a mais dois concelhos é importante na solidariedade entre municípios”.


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